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Mostrando postagens de novembro, 2016

Donzelas Ficam Sozinhas - oi?

Recentemente li um texto (na verdade, minutos atrás) e resolvi escrever o meu próprio, rebatendo e discordando. Sei que é um texto poético e tudo mais, porém, alguns pontos eu devo comentar. Para quem se interessar, o texto é o " Donzelas Ficam Sozinhas " do portal Casal Sem Vergonha . Pelo título do texto, achei que iria ler algo reforçando que mulheres não precisam estar o tempo inteiro com homens para serem felizes. Me decepcionei no primeiro parágrafo. "Arranje outro" repetido diversas vezes. Não! Não arranje outro. Siga com a vida! E isso pode significar qualquer coisa! Desde trocar de emprego, se dedicar mais a algo que gosta.. siga com a vida! Mude o cabelo, vá a algum lugar que nunca foi, conheça gente nova. Volte a ser feliz consigo mesma, sozinha. Sabemos que amores e homens vem e vão o tempo inteiro. "A fila anda" mesmo. Ela só não precisa estar sempre cheia, ou aberta. Descanse o coração. Deixe ele chorar sozinho, se for o caso.

Meus monstrinhos particulares

Sincronizado com meu choro Veio a chuva. Aquele som suave abafava meus suspiros leves Mas não pouco desesperados. No rádio, alguma música idiota para tentar acalmar os monstros, o casal de monstros que vem me visitar. Insônia e Ansiedade. O primeiro se encarrega de não me deixar dormir, por mais que o Sono venha se deitar ao meu lado. A segunda mantém meus pensamentos em problemas e soluções que não posso cumprir no momento, e mesmo que pudesse não o faria, pois ambas me seguram na cama mais forte que amarras. Penso em tudo o que ocorreu nos meus dias, em tudo o que fiz, tudo o que deveria ter feito. Penso nos meus afazeres, nas tarefas que tenho que realizar para atingir meus objetivos. Decido sentar-me ao computador, procurar algum emprego, ajeitar meu currículo. A tela tão branca quanto a mente. Então volto para a cama. Deito olhando para o teto, teto tão insosso quanto a mente. A luz pisca com escapes elétricos e chama minha atenção, que dura o exato momento de um flas

Ao acaso

Por acaso, um dia desses, um amigo com quem não falo faz muito tempo me chamou para o aniversário de um ano do seu filhinho. Eu nunca tinha visto o Enzo e fiquei lisonjeada com o convite. "Poxa, mesmo sem falar comigo com frequência veio me chamar no inbox pro aniversário, que honra!" Passei a semana pensando no que daria pro pequeno, mas mal sabia que quem ganharia um presente seria eu.  Entre risos e idiotices, saio para fumar e encontro dois rapazes. Converso casualmente com eles, afinal área de fumantes é tipo elevador: E esse clima, hein? Ta foda. A tarde é recheada de momentos assim, entre latinhas e cigarros.  Então alguém teve a brilhante ideia de jogar truco. É um daqueles poucos jogos de cartas que sei jogar e bem. Já saí a caça de um parceiro. "Oi, você sabe jogar truco? Sabe sinal? Não? Ah, beleza, já já vamos ali fora jogar, bora? Você joga? Sabe sinal? Opa!! Bora então, parceiro!" - Ah, não me chama de parceiro assim não, to carente. - hah