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16.08.2013



Parece que foi ontem. Ontem que fiz minha primeira viagem a Bauru, para um despretensioso aniversário de um amigo que eu nem conhecia pessoalmente. Parece que foi ontem que te ouvi me chamando de moleque e fiquei ultra indignada. Também foi ontem o dia que me perguntou se eu gostava de ópera, assim: DO NADA. E aquele mês inteiro que passamos flertando um com o outro nada mais parece do que algumas horas de conversa. E naquela tarde que, de surpresa, falou que viria a São Paulo e se queria vê-lo, o mesmo frio na barriga me passou como está passando agora. Hoje. O último dia do ano que viajo a Bauru. O dia em que vamos ser felizes, como todos os outros, mas com uma pontinha mais amarga da saudade que já bate. O dia em que meu choro vai ser tanto de alegria quanto de ansiedade. O dia que vou me despedir de você bem longamente, dizer muitas juras de amor, te fazer muitos carinhos e sobretudo te amar. E fazer questão de te mostrar isso. E nessa despedida direi: até logo, meu amor. Pois sei que nesses longos meses que ficaremos separados de continente, vamos continuar juntos de todas as formas que pudermos.


Te amo, Marcelo. E isso nunca vai mudar.





"Nem parece que foi ontem que o acontecido aconteceu, nem parece que o esperado, num instante desapareceu, nem parece que fui lá..."

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